
16 de setembro 2025
O município de Extrema, celebra hoje (16), seus 124 anos de emancipação política e administrativa. A cidade conquistou independência em 1901, após se desmembrar de Camanducaia, mas sua história remonta ao período colonial.
Em 1764, foi instalado um registro fiscal às margens do Rio Jaguari para reforçar a presença de Minas Gerais e evitar o contrabando de ouro. O primeiro registro de moradores data de 1788, e, em 1832, foi construída a primeira capela da região, dedicada a Santa Rita de Cássia.
Com o passar dos anos, Extrema recebeu imigrantes italianos, portugueses e japoneses, que ajudaram a moldar a identidade cultural e social da cidade.
Transformações no século 20
O município passou por profundas mudanças ao longo do século 20. Em 1961, a conclusão da Rodovia Fernão Dias aproximou Extrema dos grandes centros. Nos anos 70, foi instalada a primeira indústria, e, a partir da década de 80, a cidade passou a investir fortemente na atração de empresas, política que se intensificou após a duplicação da rodovia, em 2005.
Ao mesmo tempo, o turismo ganhou espaço como estratégia de desenvolvimento. Atualmente, Extrema oferece trilhas ecológicas, esportes de aventura, gastronomia típica mineira e a produção de cachaças artesanais.
Reconhecimento nacional
Nos últimos anos, Extrema se consolidou como referência em desenvolvimento socioeconômico e sustentabilidade. O município já liderou o Índice Mineiro de Responsabilidade Social e o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal. Em 2019, foi eleita pela quinta vez consecutiva como a cidade mais sustentável do Brasil, segundo o Índice de Sustentabilidade das Cidades.
Entre os destaques está o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que remunera produtores rurais pela preservação de áreas de mata nativa, iniciativa pioneira no país.
Cidade de referência
Hoje, Extrema alia sua tradição histórica ao crescimento industrial, à valorização do turismo e a práticas inovadoras de gestão ambiental.