30 de dezembro 2025
Uma forte onda de calor atinge diversos estados brasileiros neste final de ano, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, e acende um alerta para os riscos à saúde da população. Especialistas destacam que as altas temperaturas podem provocar a chamada falência térmica do corpo, situação em que o organismo perde a capacidade de regular a própria temperatura.
Entre os principais sintomas estão confusão mental, pele quente e seca e temperatura corporal acima dos 40 °C. O risco de complicações graves e até de morte é maior entre idosos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, Alzheimer e insuficiência renal.
Para reduzir os impactos do calor extremo, as autoridades de saúde reforçam a importância da hidratação constante. A recomendação é beber água ao longo do dia, mesmo sem sentir sede, e evitar bebidas alcoólicas, que aceleram a desidratação e podem agravar os efeitos do calor no organismo.
O uso de roupas leves, claras e feitas com tecidos respiráveis também contribui para manter o corpo mais fresco. Já roupas escuras e pesadas retêm o calor e dificultam a ventilação natural do corpo.
Outro alerta importante é sobre banhos muito gelados, que podem provocar o chamado efeito rebote, levando o corpo a produzir ainda mais calor. Dentro de casa, a orientação é fechar portas, janelas e cortinas durante os horários mais quentes do dia e abrir tudo à noite para refrescar o ambiente.
Ventiladores e aparelhos de ar-condicionado podem ser utilizados, mas sem exagero na regulagem da temperatura, para evitar choque térmico.
Para quem precisa sair, a recomendação é evitar atividades físicas e exposição ao sol nos horários de pico do calor, usar protetor solar, chapéus ou guarda-chuvas e evitar permanecer em locais fechados e sem circulação de ar, onde a sensação térmica pode ser ainda maior.