Após cinco dias de paralisação, os trabalhadores da Fagor, em Extrema, encerraram a greve no dia 17 de outubro, após a aprovação de um acordo negociado entre o Sindicato dos Metalúrgicos de Extrema e a empresa, com mediação da Justiça do Trabalho.

O entendimento entre as partes garante reajuste salarial de 7,2%, aumento no vale-alimentação e melhorias no bônus de presença, além de outros avanços nas condições de trabalho. A paralisação teve início depois que os funcionários rejeitaram uma proposta inicial considerada insatisfatória.

De acordo com o sindicato, as negociações começaram no início de outubro, mas só avançaram após a deflagração da greve e a intervenção judicial.

O movimento contou com o apoio da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) e da Federação dos Metalúrgicos da CUT-MG, que acompanharam as assembleias e reforçaram a importância da união da categoria para fortalecer a campanha salarial em todo o estado.

Nos próximos dias, novas reuniões deverão ser realizadas no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para formalizar as cláusulas do acordo e discutir o abono dos dias parados.

Com o encerramento da greve, as atividades na unidade da Fagor em Extrema foram retomadas normalmente, marcando o fim de um dos principais movimentos trabalhistas recentes da região.